Submissão, OMG!
- Thais
- 15 de out. de 2016
- 3 min de leitura

Boooom dia cheias de graça! Nesse texto falarei com todas as cheias de graça, não sei se vocês percebem, mas sempre tento escrever como se nós duas estivéssemos batendo um papo, porém hoje, aumentaremos a roda de conversa e falarei com todas vocês que estão lendo esse texto.
Isso porque o tema de hoje é propício para isso, já que TODAS nós, tenho certeza, pelo menos uma vez na vida, no meu caso trocentas hahaha, já engolimos seco a saliva quando escutamos aquela palavra que trata da submissão da mulher, se recordam? Claro que recordam haha, de toda maneira, vamos lê-la novamente.
Efésios 5, 21-24: “Sujeitai-vos uns aos outros no temor de Cristo. As mulheres sejam submissas a seus maridos, como ao Senhor, pois o marido é o chefe da mulher, como Cristo é o chefe da Igreja, seu corpo, da qual ele é o Salvador. Ora, assim como a Igreja é submissa a Cristo, assim também o sejam em tudo as mulheres a seus maridos”.
Ok, doeu? Hahaha, que bom! Muitas de nós no fundo sabemos o que tal palavra quer dizer, mas mesmo assim, lá no fundinho do coração ela ainda causa uma dor, não é? Mas gente é tão simples, tão simples essa tal submissão feminina, se pudesse resumir o que ela significa conseguiria fazer em um imperativo: Ame! Isso mesmo, submissão é amor! É só amar, portanto, amemos!
Maaas como eu sei que vocês não aceitarão somente essa simples explicação, afinal estou lidando com mulheres hahaha, vamos lá então tratar com mais profundidade tal tema.
Padre Paulo Ricardo já fez um vídeo sobre o tema (o link está aí em baixo), no qual sustenta que tal frase dita por São Paulo foi tirada de seu contexto para ser usada por grupos feministas, com a finalidade de "provar" que a religião cristã oprime o sexo feminino, enquanto na bem verdade, pelo contrário, nenhuma religião deu tanta dignidade à mulher como o Cristianismo. Enquanto todas as demais a tratavam como um objeto ou uma propriedade do sexo masculino, a Igreja deu-lhe o papel de protagonista na família e na vida em sociedade, chegando a apresentar várias delas como doutoras da Igreja e mestras da vida espiritual.
Ele ainda continua em uma reflexão que não fazemos ao ler tal leitura, ao dizer que a sentença do Apóstolo Paulo deve ser interpretada de forma diferente da que é feita comumente, uma vez que ele exorta, no mesmo trecho das Escrituras: "Sede submissos uns aos outros, no temor de Cristo" (Ef 5, 21). A submissão, portanto, é mútua, não por haver dois ditadores em uma "luta de classes", mas por causa da relação entre Cristo e a Igreja, da qual o Matrimônio cristão é um sacramento, um sinal (cf. Ef 5, 25. 29. 32).
Além disso São João Paulo II, em sua Carta Apostólica Mulieris Dignitatem, ensina que "todas as razões a favor da submissão da mulher ao homem no matrimônio devem ser interpretadas no sentido de uma submissão recíproca de ambos no temor de Cristo”.
Ou seja, perdemos tanto tempo revoltadas com uma palavra e não nos atentamos ao todo em que ela está inserida, nos abalamos tanto que sequer terminamos de ler tal capítulo, afinal Deus deu a mesma dignidade para os gêneros e a tal submissão não pode ser encarada como uma relação em que um manda e outro obedece, como se um fosse o chefe do outro, mas sim como uma relação em que ambos, homem e mulher, por livremente se amar, respeitam cada um o ser do outro, cedendo, renunciando no que lhe cabe, morrendo para dar vida ao outro.
E somente para complementar e finalizar, se ainda nós nos atentássemos ao significado da palavra submissão, gramaticalmente falando, entenderíamos ainda mais o motivo que levou São Paulo a proferi-la. “Sub” quer dizer “debaixo de” e “missão” remete à “profissão ou vocação”, assim, submissão é exercer missão de apoio, de suporte, de auxílio aos maridos.
Dessa maneira, acredito que faz todo sentido tal palavra dirigida a nós mulheres, afinal já aprendemos que somos a ajuda, o auxilio, o socorro para os homens e o que São Paulo diz mais uma vez confirma essa missão que Deus nos confiou, a qual é somente conseguimos realizar plenamente quando usufruímos do nosso dom nato de amar sem medidas.
Que rezemos com isso, leitoras, para que quando ouvirmos essa passagem novamente ela não nos revolte, mas que possamos sentir paz por a ter entendido, por ter entendido, com a graça de Deus, nossa missão feminina.
Super beijo, fiquem com Deus e que Maria interceda por cada uma de vocês, Cheias de graça!
Link vídeo Padre Paulo Ricardo: https://padrepauloricardo.org/episodios/a-mulher-deve-ser-submissa-ao-seu-marido
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