Alimentar de amor
- Jaqueline
- 14 de out. de 2016
- 4 min de leitura
Bom dia Cheias de graça, vamos falar de amor que alimenta!?
Uma das primeiras formas de amor que um Ser humano recebe na sua vida é o toque materno, que ele identifica desde o cheiro até os batimentos do coração da mãe que é natural para ele desde a vida intrauterina, e quando esse bebê vem a vida, a mãe que sempre foi (durante os noves meses de gestação) ainda é tudo o que ele conhece e sabe da vida, e também sua forma de vivência e alimento.
Hoje em dia esta uma discussão que desculpe o termo é muito tonta e uma total perca de tempo sobre amamentação em lugares públicos, desnecessária, mais é algo que a sociedade quer nos roubar também, então atenção, não caia nessa ditadura do feminismo tentando tirar de nós algo também que nos é natural ao nos tornarmos mãe, seja mãe biológica ou não, pois o ato de amamentar não esta ligada com o gestar e parir um filho, mais sim com emocional afetivo da mãe e do desejo dela em se dar e doar, por isso a importância de uma estrutura familiar afetiva, religiosa para a vinda de um filho.

Mais vamos nos prender ao que interessa, uma das maravilhas de Deus no corpo da mulher é o dom de amamentar, que eu particularmente acho lindo, e vamos a uma realidade, Deus nos criou mamíferos, e esse fato precisa ser colocado em prática, algo que foi fundamental para mim quando a Rafa nasceu foi o desejo de amamentar, essa prática tem ficado de lado hoje com as ‘‘mães modernas’’, e como sempre eu pedia a Nossa Senhora essa graça, e ela me concebeu, era uma abundância, a amamentação nos primeiros seis meses de vida do bebê é tudo o que ele precisa, o leito materno é suficiente, não precisa de complemento, sempre ouvi dizer, essa criança esta com sede, dá água pra ela, mentira, o leite materno é perfeito (obra de Deus) ele contém a gordura necessária e a água necessária para suprir as necessidades do seu bebê, então não caia nas lábias de médicos ou pessoas que digam o contrário, o ritmo das mamadas tem que ser em livre demanda, ao gosto do bebê, pois mais que nutrir o ato de amamentar supre as carências afetivas e psicológicas desse bebê que no caso é seu filho, algo que aconteceu comigo, que é normal na maioria dos bebês é que quando eles chegam aos três meses de vida eles começam a chorar mais e querem o peito em intervalos menores daí vem à velha história, meu leite não esta sustentando, vamos entrar com um complemento, errado outra vez, nessa idade (mês de vida) o bebê começa a perceber a ausência da mãe e a quer mais próximo, pois ele viveu na mãe por nove meses, é natural querer estar junto, então esse choro, essas mamadas mais próximas são uma carência natural que precisa ser suprida, sei que o ato de amamentar requer sacrifícios, são seis meses que a mãe vive praticamente em função do bebê, as noites nem sempre são fáceis, tem bebês que mesmo no peito dormem a noite toda, já outros não, então requer certo sacrifício que nem sempre nós mães estamos dispostas a fazer, mais eu digo que vale a pena, pois o leite materno é riquíssimo em nutrientes, mais tem também a parte socioafetiva da criança em desenvolvimento, por isso a necessidade de se estender a amamentação até os dois anos de vida da criança, que é quando a criança começa a compreender que ela e a mãe são duas pessoas diferentes, quando ela começa a compreender que o mundo não gira em função dela, e daí esta pronta para lidar com as negações, e o desmame é a primeira dela.
Confesso que o desmame da Rafa aconteceu antes do que eu esperava mais foi natural para ela, já para mim rsrsrs, amamentei ela até um ano e sete meses, queria continuar amamentando até os dois anos, porém ela começou a dar sinais de que já não precisava mais, aos poucos ela diminuiu as mamadas e ficou só com a da noite, mais já não sugava, só fazia de chupeta, então novamente fui ter com Nossa Senhora e pedi auxílio para me ajudar se era realmente a hora, e conversei com a Rafa, falei filha agora tetê só no copo tudo bem? E ela respondeu tudo, e tranquilamente largou, nossa como sofri rsrsrs, achei que ela fosse chorar, fazer birra e eu como uma heroína fosse vir e salvá-la devolvendo o leite e seria a melhor mãe do mundo rsrsr, mais não, ela não precisa mais, mais uma etapa concluída, ela cresceu depressa, e aqueles seis primeiros meses de madrugadas amamentando deu uma saudade, por isso não abra mão daquilo que é natural e Deus lhe permite viver, viva, um dia sentirá falta, tudo passa depressa demais, quando se esta vivendo parece que nunca mais vai acabar, mais chega o dia em que queria voltar atrás e não poderá mais, então se permita viver tudo aquilo que a maternidade lhe permitir, sem medo, sem pressa, cada etapa é única, não volta mais.
Que Nossa Mãe Maria, que foi alimento de Cristo nos ajude a sermos alimento para a humanidade que esta carente de amor, Deus abençoe.
Comments