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Testemunhos - Parte I

  • Jaqueline
  • 16 de set. de 2016
  • 6 min de leitura

Bom dia Cheias de Graça, como prometido trago hoje alguns testemunhos sobre parto normal, confesso que me emocionei com esses relatos dessas minhas irmãs de caminhada, cada uma na sua essência vivendo a providência e cuidado de Deus, é lindo ver Deus agir na nossa natureza com tamanha perfeição, que esses testemunhos possam edificar ainda mais as nossas vidas e nos fazer cada dia mais confiar em Deus, e meus mais sinceros obrigada a Verônica e a Tatiane que partilhou conosco suas histórias, que Deus as abençoe infinitamente.




Sou a Tatiane, também escrevo no Blog Cheias de Graça, e vim falar da minha experiência com o parto natural e o parto cesárea, minha irmã Jaqueline me pediu para falar, pois eu passei pelos dois.

O parto natural foi o que eu sempre quis, pois Deus nos capacitou para isso, mas hoje em dia o sofrer tornou-se horror para as mulheres, e se apagou o momento do "EU CONSEGUI” viver o meu ser mulher que acontece na hora do nascimento", porque te digo isso? Colocar uma criança no mundo é algo divino, é você se despojar da sua vida, é dar a vida para aquela criança que vai nascer, você vai lutar, vai colocar nas mãos do Senhor e entregar todo o momento. O nascimento da Mariana foi normal, não natural, teve intervenções, senti as dores, as contrações que nos faz sentir o quanto nós mulheres somos fortes, como Deus nos fez fortes, são contrações comparadas ao calvário, é fantástico, eu ali me esgotando, já não tinha mais forças e a médica dizendo "vai que sua filha quer vir ao mundo, força Tatiane ela está fazendo a parte dela". Pedi forças à Deus e que Maria intercedesse por nós, e depois de horas ouve-se o choro, com palavras é impossível descrever aquele momento, vai da dor a alegria, da entrega, eu consegui, obrigada Senhor por viver o meu ser mulher, por me fazer mulher, muitas mulheres não querem passar pelo calvário, querem somente a alegria da ressurreição.


A gravidez do Gabriel era de risco, porque tive complicações depois que a Mariana nasceu e também pelos abortos espontâneos, mas esperei e coloquei nas mãos de Deus, foi uma gestação tranquila, ele era um bebê grande desde o primeiro ultrassom, mas estava tranquila, então foi chegando 36 semanas e comecei a sentir as primeiras dores e o tampão começou a sair, o Gabriel estava com 3,880kg a cesárea já tinha sido solicitada pelos médicos, mas quis esperar, esperei mas duas semanas e com 38 semanas as contrações já eram fortes e fui para o hospital, então estava com 4 dedos dilatados e fui internada, minha médica estava de plantão, e sugeriu a cesárea e eu disse que esperaria a hora do Gabriel, ela ficou preocupada pois o parto da Mariana foi complicado e ele estava grande, mais respeitou minha decisão, subi para o quarto, e foi colocado o soro, aquele que é o terror das mulheres que aumenta as contrações induzindo o parto, sim, as dores subiram do fácil para o nível mais difícil, estava feliz por ter escolhido o parto normal, foi uma cura pois fiquei com muito medo quando por milagre sobrevivi no da Mariana, mas quis confiar em Deus, estava com muito medo, mas confiante, as horas se passaram, foram 8 horas tomando soro e as contrações aumentando, minha bolsa não estourou, mas na troca de plantão minha médica veio me ver e disse que estava indo embora, eu achei que me desesperaria pois ela que cuidou de mim desde a primeira gestação, mas como disse coloquei minha esperança em Deus, o Senhor já iria cuidar de tudo, a médica pediu novamente para ouvir o coração do Gabriel e percebeu que a minha barriga subiu, e muito, e não conseguiu mas ouvir o coração, não achava, foi pedido a cesárea, e respeitamos a ordem médica, conversamos e nos entendemos, eu respeitei a ordem médica e ela respeitando os meus motivos por querer normal, mas ali naquele momento fui escolhida para o parto cesariano, e te digo, a você mulher, já ouvi muito, é tudo a mesma coisa, não se torna mais mãe quem fez cesárea , isto não me torna uma mãe pior porque fiz cesárea e não a torna mesmo, a questão não é essa.O que mexeu comigo, me deixou frustrada foi que subi para o centro cirúrgico, tomei anestesia, tiraram meu filho foi muitoooooo rápido, chorei quando peguei ele, senti a mesma alegria, costurou minha barriga, os médicos estavam alegres e me alegrando, eu já tinha sentido a emoção de lutar, de dar à vida, a dor que me impulsionava, e naquele momento me senti em uma linha de produção, onde foi tudo muito rápido, onde a médica acabou e já foi para outra cesárea, foi muito estranho todo sentimento que estava vivendo, e isso permaneceu por 12 dias, então eu te digo - isso não me torna uma mãe melhor ou pior para a Mariana e para o Gabriel, amo os dois iguais, cada um tem o seu jeito de me fascinar, o que acontece e que as mulheres precisam entender é que mexe na alma da mulher, ela foi feita por Deus para o parto natural, e para sentir aquele momento de batalha, eu vivi 12 dias de choro, de não ter conseguido viver com o Gabriel tudo o que vivi no da Mariana, estava com sentimentos de depressão, não queria ver ninguém, de dia eu me controlava pois tinha visitas, pessoas que queriam nos ver, mas a noite eu descarregava, mas com a graça de Deus fui entendo que existe diferença sim no parto natural e cesariano. A mulher vive seu ápice de ser mulher, na hora das dores, que sai uma criança, e Deus quis que eu vivesse os dois, isso nunca me afetou em relação no meu amor pelo Gabriel, graças à Deus pois existe casos de depressão pós-parto, em que a mãe não quer ver o filho, eu queria é ficar com ele, me afetou no ser mulher, fui criada para dar à vida, Deus nos fez para parir sim, então deixo aqui meu relato sobre o que vivi nos dois partos. E que nós mulheres coloquemos nossas vidas e confiança em Deus, e Ele vai cuidar de tudo.

Um dia abençoado!



Meu nome é Verônica, tenho 32 anos, mãe há 13anos ( idade do primogênito de cinco filhos), meu esposo e eu somos consagrados na Comunidade Dominus Salus.

Minha experiência com meus partos é inusitada, cômica para alguns, estranha para outros, mas para mim a melhor possível, uma vez que todos nasceram de parto normal. Devo apenas confessar que também me causaram certo susto pela rapidez com que aconteciam à partir da segunda vez... Embora minha pouca idade, 19, na primeira vez, por muito ouvir dizer das inúmeras vantagens desse tipo de parto, senti grande desejo de que assim acontecesse comigo e por graça de Deus foi. A ansiedade que se misturava a dor naquela longa e fria madrugada aumentavam minhas expectativas mas quando senti que meu filho finalmente estava nascendo, então tive a certeza de que tudo aquilo cessariam logo. E ao ver o rostinho do Albert e saber que tudo estava bem, pude aliviada agradecer a Deus por tudo, até mesmo pelo "sofrimento recompensador"

Para os demais, tive alguma diferença, o trabalho de parto bem mais rápido, surpreendendo até mesmo a equipe médica. E em meio àquela espera que sempre nos parece interminável, ainda pude ouvir alguns comentários: " Uma boa parideira! Pode ter mais dois ou três filhos desse jeito... Na próxima vez precisa internar no oitavo mês!"


Meu único medo era de que não houvesse tempo de chegar na Maternidade, felizmente sempre consegui, mas foi por poucos minutos na última vez. Meu esposo que por duas vezes, encontrou coragem para acompanhar o parto, não conseguiu os bebês não esperaram... rs

Por todas essas razões costumo dizer que mais do que escolha própria, ter tido cinco filhos que nasceram naturalmente, foi para mim um privilégio, porque Deus me deu totais condições para isso e eu O agradeço imensamente porque experimentei na íntegra seus benefícios antes e principalmente depois. É muito gratificante, uma participação mútua entre mãe e filho e isso dá uma sensação de maior pertença, que vai além daquela separação causada pelo nascimento. Muito mais do que ouvir sobre o assunto, nada se compara ao fato de vivê-lo!

Todo o desconforto necessário e preocupação inevitável dão lugar a mais bela recompensa que Deus dá a uma mulher depois de longos meses de espera. E poder colaborar com isso quando tudo é favorável, dando um "sim" é consentir com aquilo que o próprio Criador pensou ao unir dois seres numa experiência de amor. Amor que se doa que não pensa em si enquanto mulher, mas na vida daquele que estará unido a ela por toda vida não mais por um cordão umbilical, mas pelo coração de quem soube compreender o significado de ser mãe.

Encerro com algo maravilhoso que li há algum tempo atrás:"As dores que a mulher suporta no trabalho de parto ajudam a expiar os pecados da humanidade e extraem seu significado da agonia de Cristo na Cruz. As mães são, portanto, não apenas cocriadoras com Deus: são corredentoras com Cristo na carne." Fulton Sheen






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