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Para entender: Fases do Feminismo

  • Thais
  • 4 de set. de 2016
  • 4 min de leitura

Verdade, estou te enrolando, leitora, há vários textos que digo que vou explicar as fases do feminismo e até agora nada. Pois é, até agora. Hoje chegou finalmente o dia do tal texto, uhuul! Haha


Primeiramente, preciso partilhar com você: Eu era feminista, mas muito mesmo, tinha frases, argumentos lindos e ríspidos, prontos para serem disparados, mas graças a Deus, hoje, consigo enxergar a verdade, por graça a luz de Cristo me clareou.

Para mim, para meu temperamento, gosto sempre de entender as coisas antes de falar, rebater ou concordar com elas, ou seja, entendo que não podemos criticar o movimento feminista sem ao menos conhecer seu desenvolver na história. Isto também, para que quando falarmos com as pessoas nos posicionando contrárias a esse movimento possamos demonstrar conhecimento sobre o assunto, afastando do nosso discurso o tal senso comum. Me ajudou muito conhecer o feminismo para realmente enxergar que ele me afastava da minha essência, do meu ser mulher e assumir uma luta contra ele principalmente dentro de mim.


Então vamos lá, resumidamente, passear pelas três fases do feminismo:

1° fase: A primeira fase surgiu nos Estados Unidos, Reino Unido e França, séculos XIX e XX, com as “sufragitas”, um movimento que defendia o direito de voto das mulheres. Nessa primeira fase nasceu a rivalidade entre os sexos, devido à proposta de antagonismo ao homem. A mulher queria ser igual ao homem, não somente nos direitos, mas na forma de se vestir, trabalhar e de ser vista na sociedade. O homem era enxergado por ela como um rival, um perigo e o homem passou a ver a mulher como uma ameaça. O fim dessa fase se deu com a conquista do direito ao voto. Porém apesar de ter sido uma excelente conquista para as mulheres, pela maneira que foi reivindicado tal direito, nasceu a rivalidade entre homem e mulher.


2° fase: A segunda fase teve início na década de 1960, durando até o fim da década de 1980 e foi marcada pela luta das mulheres pela liberdade do próprio corpo. Com isso se deu o nascimento dos métodos contraceptivos e a reivindicação do direito ao aborto. Nessa fase a mulher entendeu que não era igual ao homem, passando a usar das suas diferenças para seduzi-lo e assim conseguir o que queria. A sensualidade foi uma “arma” utilizada contra o homem. A mulher se sentia superior ao homem e acabou trocando o desejo de se casar e de ter filhos pelo sucesso na carreira profissional. É importante dizer que nasce daí a ideologia do gênero, que propõe que masculino e feminino são uma “construção social”, pois de acordo com a pensadora Simone de Beauvoir, em sua obra chamada “O segundo sexo”, a qual marca o feminismo radical, “ninguém nasce mulher: torna-se mulher”. Foi nessa fase também que ficou conhecido aquele episódio - “a queima dos sutiãs”.


3° fase: A terceira fase é a fase em que estamos inseridas, é a consequência da história contada nas duas primeiras fases, nós nascemos nessa geração conhecida como pós-feminista, a qual enfrentamos a rivalidade entre homem e mulher, somos educadas para sermos independentes, tanto psicologicamente, emocionalmente, sexualmente dos homens, sob o fundamento que nós mulheres não precisamos de homem, nem ao menos para se ter filhos.


Atualmente enfrentamos muitas dificuldades em ser mulher segundo o coração de Deus, por estarmos inseridas totalmente nessa fase, nascemos, somos educadas dessa forma, nossos exemplos de mulheres são aquelas que mandam, dirigem grandes empresas, fazem sua própria história sozinha, sem homem algum ao lado, somos ensinadas que não precisamos deles, por isso leitora, é que ainda vamos voltar nessa fase do feminismo, a qual estamos inseridas, precisamos conversar mais sobre esse assunto, tão atual e que tanto nos aflige.

Peço perdão se o texto se alongou muito, mas era necessário para nosso avanço o melhor entendimento desse tema. O que é necessário destacar é que o nascimento do feminismo, visando a conquistas de direitos para as mulheres, como o direito de voto, como um maior respeito e dignidade, não foi de todo ruim, o problema foi a forma como esse movimento foi alcançando tais resultados, foi o sentimento de inferioridade que passou a despertar na mulher, tendo como consequência a necessidade de se afirmar, foi a rivalidade que acabou nascendo entre os gêneros pela forma de reivindicação desses direitos.


Esse movimento poderia construir uma sociedade mais justa e fraterna, porém ao invés disso foi criando uma rivalidade entre o homem e a mulher. A mulher para conquistar seu espaço agride a dignidade do homem e se agride na medida em que vai assumindo uma postura e comportamento contrários a sua missão inicial, a sua essência.


Por hoje é só, leitora, mas acredito que você também concorde que temos muito ainda o que falar e muito que ainda doer dentro de nós, mas leitora, deixe que doa, pois aí está a ferida que Deus quer curar.

Vamos rezar? Meu Deus, peço seu Espírito Santo para me conduzir no caminho da verdade, que sua luz me mostre o caminho certo para que não me desvie da minha essência, da missão que o senhor me concedeu, da missão que o senhor concedeu a essa mulher que quer viver cada dia mais segundo a sua vontade, cura senhor onde dói, amém!


Bibliografia utilizada: FERNANDA SOARES, A mulher segundo o coração de Deus, Canção Nova.

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