Simplesmente sendo, seríamos.
- Thais
- 7 de ago. de 2016
- 2 min de leitura

Começo esse texto olhando para essa natureza linda, com o sol batendo na folha do papel que escrevo, sentindo o frio característico aqui do sul do país. Estou viajando com minha família, na verdade já estou indo embora de Gramado, cidade linda.
Essa natureza extremamente linda me fez refletir que natureza é sinônima de verdade. Não sei se conseguirei explicar meu pensamento, mas quando olhamos para uma paisagem bonita, nos impressionamos com a tamanha verdade da beleza, até fazemos aquela pergunta: “Como é possível tanta beleza, tanta perfeição?”.
Não é verdade, leitora? Quando algo é feito artificialmente, pelas mãos do homem, pode até ser lindo muitas vezes, mas não impressiona mais do que uma paisagem natural de tirar o fôlego, pois não possui aquela verdade que só a natureza tem, não possui aquele algo mais que nos remete a Deus, porque quando olhamos para ela, maravilhosa, logo pensamos em Deus e exclamamos: “Nossa, como Deus é perfeito!”.
A natureza nos causa isso porque, desculpe a redundância, ela é natural, ela é o que é, o que Deus queria que ela fosse, ela é linda, porque ela consegue ser, transparecer sua essência.
Olhando pra tudo isso e sentindo que Deus queria dizer algo a mim com todas essas minhas reflexões, o questionei “mas o que isso tem a ver com o meu tema, o ser mulher?” e ainda mais “o que isso tem a ver com o assunto que queria passar a tratar no blog, o feminismo?” E Deus na sua infinita bondade me fez enxergar que tinha “Tudo a ver!”.
Nesse texto quero apenas deixar alguns questionamentos, ainda breves e um tanto superficiais, mas que nos leve a refletir.
As mulheres de hoje exalam essa beleza natural? Aquela beleza que logo que vemos pensamos “nossa, como Deus é perfeito!”? Será que talvez não conseguimos exalar tal beleza porque estamos cada vez mais afastadas do nosso natural, essencial, do que nos define? Será que nossa beleza natural não está escondida nos tantos ideais progressistas masculinizados sem sentido algum, disfarçados de um bem para as mulheres? Será que não nos aceitamos como somos ou não estamos enxergando o bem que há em sermos o que somos e a simplicidade do nosso ser?

Na verdade, complicamos demais o nosso ser, não enxergamos que simplesmente sendo seríamos o que fomos feitas para ser, não entendemos que se deixássemos nossa essência exalar, nos seríamos e assim, não precisaríamos nos apegar, tantas vezes, aos ideais que nos afastam da nossa essência feminina, nos distanciam de nós mesmas, da nossa beleza, por aparentarem justiça. Nos enfeamos por conta própria nos afastando do nosso natural e o pior, muitas vezes nem percebemos isso.
Cheia de graça, hoje deixo essas reflexões, peço que durante essa semana que se inicia, você reze pelo seu ser mulher e pense sobre esses questionamentos, pois embarcaremos em um assunto muito atual, polêmico e dolorido. Que nossa Senhora passe a frente do nosso ser mulher, sendo nosso espelho, nosso exemplo, nos ensinando ser o que fomos feitas para ser, amém!
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