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Não, não somos iguais!

  • Thais
  • 14 de ago. de 2016
  • 4 min de leitura

Não, não somos iguais aos homens, somos diferentes, temos outra essência, outros dons, outro propósito, não só nosso corpo é diferente, nossos sentimentos também são, nossos pensamentos, nosso olhar para vida, nosso jeito de amar e de expressar o amor, nosso vocabulário, nosso jeito de andar, nossos sonhos, nossa motivação ao levantar, nosso sorrir e os motivos pelos quais sorrimos, nossas preocupações, nosso jeito de rezar, nosso jeito de ser, que é totalmente único e diferente do jeito único do ser homem. Somos mulheres, leitora, não somos homens, somos mulheres!





















Encontro de Homens (UPC) Cheia de Graça (UPC)



E por que então queremos ser iguais aos homens?! Por que não nos aceitamos mulheres e queremos nos assemelhar em praticamente tudo ao homem? Por que lutamos tanto por uma igualdade sem enxergar que ela nunca existirá, simplesmente por sermos diferentes, em essência?

Por que queremos firmar o pulso? Por que queremos ser as mais fortes e sermos reconhecidas somente por nossas conquistas profissionais? Por que escondemos nossa fragilidade, em certas ocasiões, por vergonha? Vergonha de ser mulher. Por que queremos tanto controlar tudo? Por que não aceitamos sermos guiadas? Por que nas discussões queremos sair sempre “vencedoras”, “por cima”? Por que temos dificuldade em ceder, em tentar quebrar o gelo com um carinho, um abraço, um sorriso, um “me perdoa”? Qual é a dificuldade em pedir perdão?


Por que não cedemos à vontade da nossa alma, do nosso ser mulher, de ser ternura, de ser totalmente doação, de ser completamente amor, de ser capaz de renunciar tantas vontades pelo bem do próximo? Por que não cedemos ao desejo que salta, que queima no peito, de ser mãe, de gerar vida, de cuidar do outro, socorrer, principalmente os homens que Deus põe em nossa vida, de zelar por eles em todos os aspectos e inclusive o espiritual? Por que nos afastamos tanto de Deus, nos que somos aquelas dotadas da capacidade de uma maior intimidade com ele? Por que desfloramos nossa sensibilidade? Por que não exercemos a compaixão, já que o nosso coração é mole por natureza? Por que nós o endurecemos, na medida em que tentamos demonstrar que somos mais fortes?


Não percebemos, mas nossa força está aí, em todas essas palavras grifadas e por tantas vezes na busca por igualdade e na consequente fuga de nós mesmas, acabamos procurando o antônimo de todas elas, para que os outros nos enxerguem como mulheres capazes, capazes de fazer tudo o que um homem faz e inclusive melhor.


Sinto em dizer, mas não somos capazes de realizar coisas características do universo masculino com a perfeição que eles desempenham, bem como eles não são capazes de fazer tudo o que nós fazemos de forma nata e bela, porque cada um possui uma essência e aí está a graça, a graça de Deus, nós nos completamos, o que falta em um, existe no outro, o que sobra em um é a quantidade exata do que o outro precisa para suprir-se e complementar-se.


E leitora, isso não é machismo! Dizer que não somos iguais, não é machismo, é assumirmos nossa feminilidade e aceitar a masculinidade do homem também.


Para a nossa Igreja as mãos do homem e da mulher devem se entrelaçar, se unir, já em contra partida, o machismo e o feminismo fazem com que homens e mulheres não se encostem sequer, os gêneros com as mãos fechadas transparecem a falta de ânimo na busca de um dialogo, por se acharem autossuficientes, por pensarem ser melhor do que o outro.


O Feminismo, nos dias de hoje, não aceita sequer que os homens defendam o movimento sob o argumento que a causa é “feminina”, e os homens, perdidos, sendo genericamente massacrados, acabam culpando erradamente a própria essência, o seu ser homem, ou sentindo raiva das mulheres que os catalogam. Isso segrega, separam os gêneros, isso gera uma competição, não completude, isso piora o problema que é o machismo e o mais curioso é que o feminismo nasceu exatamente para combater o machismo. E só um detalhe: Sabemos bem quem ama desunir, segregar, separar.


Seria tão mais fácil se ambos os gêneros entendessem o papel de cada um, o ser de cada um, porque é daí que nasce o respeito, porque é a partir disso que se percebe que um precisa do outro e que, portanto, não existe um gênero melhor, mas dois que se complementam. Deus fez homem e mulher a sua imagem e semelhança, Deus nos ama igualmente, mas quer que cada um assuma sua essência, assuma o seu ser, pois é através disso, sendo o que ele nos criou para ser, que conseguiremos elevar o olhar das pessoas para o único criador.


Falaremos bastante desse assunto ainda, leitora, vamos passar pelas fases do feminismo e mostrar que pra ser mulher não é necessário ser feminista, é necessário ser feminina.


Faz tempo que não rezamos, vamos rezar juntas agora então? Meu pai, o senhor que me fez mulher, o senhor que sonhou comigo assim, feminina, me dê forças para vencer os obstáculos existentes na sociedade que abalam o meu ser, que faz com que eu questione sua perfeição, faz com que tantas vezes me sinta injustiçada por ser mulher. Faça com que eu passe a enxergar a beleza do meu ser e o meu papel nessa sociedade, a qual precisa tanto do Senhor, me ajude então a ser socorro para ela, para toda a humanidade. Obrigada por tudo, eu te amo, amém!




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