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“QUEIRA SER LIVRE!”

  • Thais
  • 19 de jun. de 2016
  • 4 min de leitura

E rolou nesse último final de semana mais uma pregação em um grupo de jovens e nesta, leitora, estava muito mais calma, confiando muito mais em Deus e na sua providência. Encontrava-me mais tranquila também, pois junto comigo estava minha irmã de comunidade, Dani, celibatária Unidos por Cristo - sim, a mesma que igualmente escreve semanalmente aqui no Blog Cheia de Graça - e feito uma dupla sertaneja nós duas falamos sobre castidade. O tema bom, hein? Tão bom que vamos tratar hoje aqui, ou melhor, vamos introduzir, pois se trata de um assunto tão extenso, tão amplo, que, com certeza, ainda vamos conversar muito a respeito.


O tema pode até ser amplo, porém, a castidade possui um significado único. Viver a castidade é a maneira correta de viver nossa sexualidade, aquela tratada no último texto, lembra? Aquela que foi dada por Deus, para que fossemos capazes de amar. Mas o que você talvez ainda não saiba - olhe como Deus é perfeito, leitora – é que esse amor existente em todos, mais puro e intenso em quem vive a sexualidade corretamente, é o que nos faz ser capazes também de nos doar. Essa capacidade de amaré a ponte para a doação mútua integral,citada em nosso Catecismo da Igreja Católica, parágrafo 2337, que é requisito para um matrimônio feliz e bem alicerçado, bem como uma das explicações do porque é necessário esperar, até que se receba o sacramento do matrimonio, para se ter relações sexuais. No entanto, antes de adentrar nesse assunto, é necessário primeiramente entender o porquê que Deus nos pede para viver a castidade, e é sobre isso que vamos conversar nesse texto.


A castidade é algo difícil de ser viver, por isso até o catecismo reconhece que a vivência da castidade requer a aprendizagem do domínio de si, ou seja, temos a capacidade de viver, porém para isso precisamos querer e nos dispor a aprender a nos dominar e esse treinamento pode se iniciar com pequenos gestos, como deixar de comer determinado alimento que gosta muito em certo dia, fazer algo que talvez não goste muito, como subir escadas ao invés de usar o elevador - meu caso - jejuar, fazer penitência.Atualmente nós temos o costume de fazer somente aquilo que nos dá prazer, nos faz “feliz”, e essas pequenas atitudes nos ajudam na luta de educar, dominar nosso corpo. “Mas porque, Thaís, precisamos nos dominar?” Pois não podemos ser escravos das nossas vontades e desejos, não somos animais afinal, somos seres humanos, e para que possamos viver nossa dignidade de pessoa humana, precisamos tomar decisões conscientemente e não impulsionados pelas paixões. É isso que Deus quer com o chamado a viver a castidade, nos libertar, nos fazer livres.


Infelizmente, como já dito, vivemos em uma sociedade em que as pessoas buscam o prazer e a própria felicidade a qualquer custo, não se pode mais sofrer, sequer ficar triste certas vezes, coisas naturais na vida de uma pessoa. E em de decorrência disso, os prisioneiros desse imediatismo da felicidade e os seguidores do ditado “é melhor me arrepender de algo que fiz, do que deixei de fazer!” fundaram uma teoria, a de que são verdadeiramente livres e felizes aqueles que dizem sim a todas as suas paixões e prisioneiros, infelizes, nós, que lutamos para viver a castidade, por não querer o arrependimento de ter deixado o céu escapar ou de um futuro infeliz aqui. Minha amiga, quer saber?Deixe que falem o que quiser da gente, pois sabemos,nada como viver perto de Deus! Nós é que somos felizes. Por isso não tenha medo de viver e de declarar que vive essa graça que é a castidade, digo por mim, hoje, graças a Deus, eu posso dizer e provar da alegria que é vive-la, quão livre me sinto, quanto melhorou meu relacionamento com meu namorado, com todos, com Deus.


Não enxergamos essa graça, pois muitas vezes nos encontramos tapados nessa busca desenfreada pelo prazer, contudo é preciso tomar cuidado, pois muitas vezes, sem perceber, passamos a andar em círculos, buscando sempre novas maneiras para saciar nossos insaciáveis desejos e novos modos para reencontrar a felicidade,pois aquela alegria que nos inebriamos no começo da busca, de tão mesquinha que era, não durou muito e acabou, fazendo com que assim, nos de parássemos com aquele clássico, aquela infelicidade mesmo tendo tudo, tudo que dá prazer, tudo o que era para nos fazer feliz, tudo menos Deus, logo, um tudo vazio, pois somente quem é capaz de nos saciar completamente e nos fazer sentir a alegria verdadeira, que não passa, é ele, Jesus.


Portanto, não é a toa que Deus nos pede a castidade, ele quer que sejamos felizes, completamente realizados, saciados plenamente de uma alegria que não se esvai, ele deseja seres humanos capazes de pensar, de agir conscientemente, de buscar mais do que meramente o prazer pessoal, pessoas para constituir famílias estruturadas, sólidas, indissolúveis, seres humanos que tenham um matrimônio feliz, livre, edificante, com casais que se amam a ponto de se doar por inteiro, livres do egoísmo, pessoas tão dignas que se enxerguem mais do que meramente um corpo. Deus quer que sejamos livres, completamente desprendidos das correntes mundanas, para voar, voar até ele.


Portanto, leitora, se você tem dificuldade em viver a castidade, peça para Deus agora, a graça de começar a viver e queira começar a viver, queira começar a aprender, a atitude é sua, queira ser livre! Se você leitora, já quer viver, mas seu namorado não, reze, então,pedindo a graça de Deus no seu namoro e queira ser o socorro de Deus para seu namorado, ame-o a ponto de dizer não, não ao pecado, pois o seu não os conduzirá até o céu, até a alegria plena, até um matrimônio feliz, duradouro. Não ceda, interceda por ele e peça intercessão a São José, o castíssimo esposo e a Nossa Senhora, você consegue, leitora!Mas somente com muita oração, perseverando em Deus.

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