Deus, MOB e Eu
- Jaqueline
- 17 de jun. de 2016
- 3 min de leitura

Como prometido anteriormente hoje quero falar um pouco do Mob ( Método de Ovulação Billings), já vou avisando que é impossível descrever aqui toda a magnitude desse método, mais que esse relato sirva para aguçar a curiosidade de quem ainda não o conhece, e pra quem já o conhece que sirva de amparo como mais um testemunho de alguém que como você vive essa graça.
Comecei a usá-lo em 2013, confesso que no início foi com grande insegurança, não tínhamos conhecimento sobre o Método Billings, já havia ouvido falar de métodos naturais, porém o único que me vinha à cabeça era a tabelinha, que eu pensava se tratar do mesmo, mais é bem distinto, e se falando de tabelinha tinha uma grande insegurança, pois morria de medo de engravidar, e as poucas pessoas que eu conhecia, e que faziam o uso da tabelinha tinham vários filhos e eu não estava aberta á eles ainda, mais como citei anteriormente, o meu coração sentia a necessidade de ser mais de Deus e os métodos contraceptivos eram uma pedra no meu sapato, eram uma barreira entre Deus e eu, então nos lançamos nesse conhecimento, o que mais me assustou, e como instrutora do método sei que isso é um tabu para muitos é a simplicidade do método, é sempre a mesma pergunta, mais é só isso? Tem certeza?Será que funciona? É seguro? Sim funciona, e eu sou a prova disso.
No começo eu não podia e nem queria engravidar então segui a risca todas as orientações da minha instrutora, obedeci a todas as regras que o método nos pede, fiz as anotações no gráfico que devem ser feita diariamente, e pude perceber os sinais que o meu corpo dá todos os meses ao entrar no período fértil, fui descobrindo um universo feminino riquíssimo, fui reconhecendo em mim a perfeição de um Deus que tudo fez para o nosso bem e que nós não nos damos conta, pude perceber que o corpo da mulher é perfeito, que não preciso tomar um medicamento para inibir aquilo que é belo, que posso espaçar uma gravidez sem prejudicar a saúde do meu corpo, que não sou fértil 30 dias no mês, que eu posso ter uma relação genital tranquilamente sem nenhum uso de contraceptivo apenas observando o funcionamento do meu corpo. O Mob pra mim foi à porta de passagem para as curas dos meus medos, foi um reconectar-se com Deus, um se abandonar totalmente na sua vontade, e mais do que reconhecer que tudo o que Deus criou é perfeito, foi aceitar e confiar nessa perfeição que é visível, mais que muitas vezes tentamos encobri-la por medo ou por simplesmente não confiarmos nessa verdade que infelizmente fica muito mais no nosso falar do que no nosso agir, me fez entender como o corpo da mulher funciona, como tudo foi tão perfeitamente pensado por Deus, me fez desejar ser completa na minha vocação de esposa, me ensinou a sonhar com a maternidade, e assim tornou impossível não se render a Deus e ao seu chamado para nós; Crescei e multiplicai!
Viver o Mob no matrimônio dignifica a vida do casal, estimula o diálogo, propõe uma abertura ao amor sincero, resgata o namoro, tira o peso das costa da mulher no caso de uma gravidez inesperada, pois é um método feito a dois, faz com que os esposos respeitem o corpo do outro, torna o ato genital conjugal esperado, ansiado, e sagrado assim como Deus sonhou, uma relação conjugal sem barreiras, e que cada um dos esposos se doe inteiramente ao outro de corpo e de alma, faz com que o leito do casal seja realmente um altar, e que nesse altar não tenha nada que profane esse belíssimo sacramento chamado matrimônio.
Que possamos a cada dia romper as barreiras do medo e nos lançarmos cegamente na beleza do Criador e assim sermos cada dia mais sua Imagem e semelhança.
Deus nos abençoe nesse caminho de conversão.

E para quem ainda não conhece segue o link do site da Cenplafam http://www.cenplafam.com/portal/ que é a confederação nacional de planejamento natural da família, vale a pena dar uma olhadinha e conhecer mais um pouco sobre o método, lá tem certinho como fazer, o passo a passo.
Vem fazer o Mob você também.
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